Não é de hoje que o Estado paulista reconhece a falta de profissionais competentes na rede pública de ensino. Sabemos que o baixo salário ofertado para os cargos de professor acaba por afastar os bons profissionais do exercício público. Os bons, que não largam a profissão - pois muitos largam - são aproveitados pelas escolas privadas que, apesar de serem acusadas de limitar a atuação do professor e pasteurizar o ensino, ainda, ao menos, pagam melhor.
O Estado não usa a lei de mercado, portanto. Não usa o fator salário para atrair os melhores. Como “qualquer profissional” serve para enfileirar estas trincheiras, é natural que o ensino não avance. Reconhecendo o “déficit intelectual” de grande parte da classe docente, o governo gasta o dinheiro que deveria gastar com melhores salários em cursos de atualização. O Estado, portanto, assume sua ineficiência. Adota uma política equivocada de salários porque quer gastar menos, mas é obrigado a contratar cursos de especialização, porque, com os profissionais que contrata, a rede pública fica prejudicada. O barato sai caro. Ao invés de gastar fortunas com treinamentos, porque não aumentar o salário do professor e fazer com que esta simples medida atraia os melhores profissionais. Está na hora do Estado roubar da iniciativa privada os melhores professores. Investir em salário desobrigaria o Estado a investir em treinamentos, já que um melhor salário pressuporia uma melhor capacitação.
Não se espera que o Estado abandone esta política de formação continuada do corpo docente, política de atualização de profissionais muito em voga quando se fala em uma administração de ponta. O que se espera é que o Estado utilize estes mesmos recursos de maneira mais eficiente. Que não precise gastar recursos para dar ao professor um conhecimento que ele deveria ter ao sair da universidade. O Estado não deve ocupar o lugar da universidade. O papel da Secretaria da Educação não é tornar o professor apto ao exercício docente - embora tenham um diploma na área, muitos chegam ao serviço público sem serem capazes de ser aprovados em concurso público, justamente porque não tem uma formação mínima na matéria que pretendem lecionar.
Cabe ao Estado contratar os profissionais já preparados. Como num time de futebol, não faz sentido contratar atletas que não saibam jogar bola. Treiná-los faz parte do jogo, mas se espera que eles saibam o mínimo. E todo jogador que é bom de bola sabe que os melhores times são aqueles que pagam os melhores salários. Não há ingenuidade. Somos abelhas procurando mel.
O Estado não usa a lei de mercado, portanto. Não usa o fator salário para atrair os melhores. Como “qualquer profissional” serve para enfileirar estas trincheiras, é natural que o ensino não avance. Reconhecendo o “déficit intelectual” de grande parte da classe docente, o governo gasta o dinheiro que deveria gastar com melhores salários em cursos de atualização. O Estado, portanto, assume sua ineficiência. Adota uma política equivocada de salários porque quer gastar menos, mas é obrigado a contratar cursos de especialização, porque, com os profissionais que contrata, a rede pública fica prejudicada. O barato sai caro. Ao invés de gastar fortunas com treinamentos, porque não aumentar o salário do professor e fazer com que esta simples medida atraia os melhores profissionais. Está na hora do Estado roubar da iniciativa privada os melhores professores. Investir em salário desobrigaria o Estado a investir em treinamentos, já que um melhor salário pressuporia uma melhor capacitação.
Não se espera que o Estado abandone esta política de formação continuada do corpo docente, política de atualização de profissionais muito em voga quando se fala em uma administração de ponta. O que se espera é que o Estado utilize estes mesmos recursos de maneira mais eficiente. Que não precise gastar recursos para dar ao professor um conhecimento que ele deveria ter ao sair da universidade. O Estado não deve ocupar o lugar da universidade. O papel da Secretaria da Educação não é tornar o professor apto ao exercício docente - embora tenham um diploma na área, muitos chegam ao serviço público sem serem capazes de ser aprovados em concurso público, justamente porque não tem uma formação mínima na matéria que pretendem lecionar.
Cabe ao Estado contratar os profissionais já preparados. Como num time de futebol, não faz sentido contratar atletas que não saibam jogar bola. Treiná-los faz parte do jogo, mas se espera que eles saibam o mínimo. E todo jogador que é bom de bola sabe que os melhores times são aqueles que pagam os melhores salários. Não há ingenuidade. Somos abelhas procurando mel.
(Flávio Tonnetti) http://www.ensino.blog.br/